segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pedra da Catarina

No seu sopé imenso
O coração pulsa.
Rápido, intenso.

A relva do caminho é silenciosa,
onde os pássaros e cobras se escondem.
Ao longe se ouve,
uma fonte d'água ruidosa.

O ar um pouco me falta pois o caminho é difícil,
mas chegar ao topo,
é algo indescritível!

Lá em cima o belo por do Sol,
no horizonte a encantar.
Na frente ao longe, nuvens e pássaros,
numa harmonia empolgante, nos faz viajar...

Lá em baixo uma cidade pequenina.
Mentes, corpos, motores e concreto.
Vivem suas vidas com o que criaram,
porque não aproveitam o que já foi criado?

A humanidade vive no seu corre-corre.
Destruir, poluir, enganar e seguir.
Carros, asfalto. Bebidas... um porre!
Isto é triste...

Alegro-me por buscar algo diferente.
Me encanto com as flores,
reparo nos grilos e no caminho,
nos animais, nas pedras, nos espinhos.

É tão belo o que Deus criou.
Tanta coisa boa, tanta sublimidade!
Na natureza temos tudo...
Evolução, alimento, morte e renascimento.
Nela, temos o caminho para a felicidade.

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