terça-feira, 12 de julho de 2011

O Auto conhecimento

Atenção Plena:
É a arte budista de observarmo-nos incansavelmente, procurando dirigir os olhos para nós mesmos, que é um hábito que, para ser desenvolvido, exige esforço e grande força de vontade.
Interiorização:
É o ato de enfrentarmos o nosso mundo interior e de admitirmos para nós mesmos a natureza de nossos sentimentos. Isto é, não devemos falar a nós mesmos coisas como “eu nunca sinto mágoa” ou “a raiva não faz parte de minha vida”. Esta atitude de negar nossos sentimentos inferiores chama-se auto-ilusão, um proceder altamente destrutivo. A partir do momento em que admitimos nossos sentimentos inferiores, abre-se uma porta para aprendermos a ter autocontrole e nos dá condição de iniciarmos o processo de mudança.Complementa a “interiorização” o ato de estudarmos nossas reações perante a vida. Por exemplo: quando alguém nos chama de “incompetente” e sentimos vontade de estrangulá-lo, devemos perguntar a nós mesmos “se sei que sou competente, por que senti tamanha raiva quando meu colega chamou-me de incompetente?” Assim agindo estaremos nos dando a oportunidade de estudarmos e conhecer o porquê de nossas reações, que é um importante passo para a mudança de comportamento.Os dois procedimentos acima (Atenção Plena e Interiorização) levam-nos a adquirir a maior riqueza que podemos ter: o auto-conhecimento, que é a base do desenvolvimento em todos os campos de nossa vida.Sobre o tema auto-conhecimento, disse a educadora Ermance Dufaux (livro Mereça Ser Feliz/Wanderley Soares de Oliveira, Editora Dufaux): “Não existe felicidade, sem pleno conhecimento de si mesmo. O mergulho nas águas abissais do mar íntimo é indispensável. E a convivência, nesse contexto, é a Escola Bendita. Saber os motivos de nossas reações frente aos outros, entender os sentimentos e idéias nas relações é preciosa lição para o engrandecimento da alma na busca de si próprio”.                                                          (Alkíndar Oliveira)



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